O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações – MCTI tem apoiado projetos com a finalidade de desenvolver ações de pesquisa, desenvolvimento e inovação tecnológicas em Tecnologias Assistivas.

O maior desafio é a inserção no mercado nacional de produtos, equipamentos, dispositivos e serviços que objetivem promover a funcionalidade, relacionada à atividade e à participação da pessoa com deficiência ou com mobilidade reduzida, visando uma maior autonomia, independência, qualidade de vida e inclusão social. Dessa forma, estas tecnologias assistivas fazem parte de uma relevante estrutura econômico-produtiva, capaz de interferir na redução de barreiras e na equiparação dos direitos das pessoas com deficiência.

No Brasil existem cerca de 45 milhões de pessoas com deficiência. Grande parte desta população não possui condições econômicas favoráveis para ter acesso a tecnologias ou inovações que possibilitem a melhoria de sua qualidade de vida, da saúde, trabalho, lazer e esportes.

O esporte adaptado é visto como um veículo para a inclusão da pessoa com deficiência na sociedade. O esporte em geral, melhora a condição cardiovascular dos praticantes, aprimora a força, a agilidade, a coordenação motora e o equilíbrio. No aspecto social, o esporte proporciona a oportunidade de socialização e torna o indivíduo mais independente para a realização de suas atividades diárias. Existe, portanto, a necessidade premente da formação de centros especializados para o desenvolvimento de novas tecnologias direcionadas para o esporte paralímpico.

Os esportes paralímpicos no Brasil são promovidos, organizados e geridos pelo Comitê Paralímpico Brasileiro que tem a missão de atuar em 22 modalidades paralímpicas, da iniciação ao alto rendimento promovendo a inclusão da pessoa com deficiência na sociedade. Diversas modalidades paralímpicas exigem a necessidade de equipamentos ou dispositivos especiais para que os atletas possam praticar a modalidade. As principais contribuições das inovações tecnológicas nos esportes paralímpicos estão relacionadas com o desenvolvimento de sistemas, equipamentos e dispositivos que ajudam o atleta a atingir o seu máximo potencial.

O “CENTRO DE INOVAÇÕES TECNOLÓGICAS EM ESPORTES PARALÍMPICOS-CINTESP, originalmente chamava-se “Núcleo de Habilitação/Reabilitação em Esportes Paralímpicos – NH/RESP”. O CINTESP possui a missão de estruturar cooperações técnicas para o desenvolvimento de atividades de extensão e pesquisas na área do Esporte Paralímpico, buscando efetivamente o desenvolvimento de inovações tecnológicas. Suas principais parcerias são com o Comitê Paralímpico Brasileiro CPB, a entidade máxima que rege o desporto Paralímpico no Brasil, a Rede Mineira de Tecnologia Assistiva – RMTA, o Centro Nacional de Referência em Tecnologia Assistiva – CNRTA e a Fundação Uberlandense do Turismo, Esporte e Lazer FUTEL, órgão pertencente a Prefeitura Municipal de Uberlândia.

A formalização do Centro Brasileiro de Referência em Inovações Tecnológicas para o Esporte Paralímpico – CINTESP.Br, é uma iniciativa inédita que busca incentivar o desenvolvimento de equipamentos e dispositivos inovadores para os atletas Brasileiros, bem como, para todas as pessoas com deficiência. A efetivação do CINTESP.Br, atuando em consonância com as necessidades do MCTIC, do CPB e da FUTEL contribuirá para que, politicas acessíveis nesta linha proporcionem igualdades de condições para os atletas sendo de fundamental importância para contribuir no processo de transferência destas tecnologias para a sociedade.

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