Cadeira de alto rendimento para esgrima com metodologia inovadora de prescrição automatizada desenvolvida pelo CINTESP.Br/UFU e petra (Bike Running) também desenvolvida com metodologia de prescrição para personalização considerando medidas antropométricas do atleta. Foto: DIRCO/UFU

Texto: Cristiane de Paula ASCOM- CINTESSP.Br/UFU
Revisão: Cleudmar Araújo – Coord. CONTESP.Br/UFU

Após anos, alguns com 10 anos, conseguem ser finalizados por pesquisadores e com recursos do Ministério da Ciência Tecnologia e Inovações (MCTI) e do Ministério Público do Trabalho/Região Uberlândia.

A aceleração das pesquisas só foram possíveis a partir do final do ano de 2019 com a transformação pelo MCTI do “Núcleo De Habilitação Reabilitação em Esportes Paralímpicos, conhecido por NH/RESP em Centro Brasileiro de Referência em Inovações Tecnológicas para Esportes Paralímpicos – CINTESP.Br/UFU.

Nos últimos 2 anos, mesmo com as restrições em meio a pandemia, obedecendo todas as normas de segurança contra convid-19, os pesquisadores do CINTESP.Br/UFU se revezaram nas atividades, dentro e fora dos laboratórios, impulsionaram as etapas das pesquisas, os testes de validação e transformaram os vários anos de projetos em  diversos produtos estão prontos para a indústria.

Essa foi a grande novidade e o CINTESP.Br/UFU reuniu todo o esforço no Lançamento de inovações em Tecnologia Assistiva – LANCE PcD 2022 onde foram lançados para a sociedade 21 produtos inovadores em Tecnologia Assistiva (TA).

Alguns dos equipamentos já receberam Carta Patente do Instituto Nacional da Propriedade industrial (INPI), o restante já se encontra em processo de licenciamento com a iniciativa privada.

O que significa que 9 dos 21 equipamentos lançados encontra-se em processo de liberação para serem fabricados e gerarem as primeiras “Notas Fiscais” para a sociedade Brasileira, que foi uma das premissas do apoio do MCTI, por meio da Secretaria de Empreendedorismo e Inovação, a SEMPI/MCTI. “Este é o foco principal do CINTESP.Br/UFU, ou seja, proporcionar meios para que estas tecnologias inovadoras cheguem para a sociedade brasileira em um menor tempo possível”, de acordo com o coordenador-geral do CINTESP.Br/UFU, Cleudmar Araújo.

De acordo com o coordenador do CINTESP.Br/UFU, Cleudmar Araújo, equipamentos que irão contribuir para a produção nacional e fomentar o mercado de trabalho gerando riquezas para o País. “Um outro ponto importante é que devemos incentivar os alunos das Universidades que é uma área interessante e lembrando o seguinte: essa é uma área que tem, atualmente, mais de 45 milhões de consumidores, ou seja, podemos ter uma economia forte no país nessa área”, completou o Diretor do Departamento de Tecnologias Estruturantes do MCTI.

Os licenciamentos das cadeiras de rodas de alto rendimento encontram-se em fase final de negociação com a empresa “MOVER CADEIRAS”, instalada em Goiânia e com tradição na fabricação de cadeiras de rodas esportivas e convencionais. ”Estamos vendo aqui o retorno de todo o investimento e, além disso, enxergando a importância de termos instituições como Universidades, como os Institutos de pesquisas, como as organizações do terceiro setor trabalhando juntos, é possível enxergar o resultado prático de tudo aquilo que está sendo desenvolvido e trazendo a devolutiva social que o estado está fazendo utilizando os recursos da população”, acrescentou o coord. geral da Secretaria de Empreendedorismo e Inovação do MCTI.

Os modelos de cadeiras de rodas a serem licenciados junto à UFU com a empresa, por meio do Cintesp.Br são: Cadeiras anatômicas otimizadas e parametrizadas para:

O Uso Diário; para o Basquetebol e o Handebol; para o Tênis, Tênis de Mesa e Esgrima; para o Rúgbi Ataque; para o Rúgbi Defesa; para o Parabadminton; Manocleta Infantil Anatômica Otimizada e Parametrizada para o Ciclismo; um Dispositivo Aplicado a Encosto para Cadeira de Rodas de Uso Diário e um Dispositivo Anti-tombo Aplicado à Cadeira de Rodas Parametrizada para Basquetebol e Handebol. “Foi mais uma vitória dentre muitas, que nos impulsiona a seguir em frente com coragem e determinação”, disse Lucas Cardoso, pesquisadordo CINTESP.Br e autor do equipamento de prescrição para cadeira de rodas.

“Todas essas tecnologias estão prontas para a sociedade e destacar que somente com a união é que podemos levar o que produzimos para as pessoas. As pessoas com deficiência não podem esperar, o tempo tem que ser reduzido e reduzir a dependência dos importados que é alta, vamos dar continuidade a esse trabalho, o CINTESP.Br vive para estas pessoas”, disse o Coordenador-Geral do CINTESP.Br/UFU, Cleudmar Araújo.

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