Paratletas de Uberlândia vivem um dos melhores momentos e aproveitam para ampliar a pontuação no ranking nacional

Wellington Fernandes lançamento de dardo

Imagem: Rede Social – Leandro Garcia-técnico e equipe Aparu

Texto: Cristiane de Paula – ASCOM CINTESP.Br

Classificatório para o Campeonato Brasileiro de Atletismo da Confederação Brasileira de Desportos para Deficientes Intelectuais (CBDI) em São Paulo e Brasileiro de bocha em Joinville/SC, estes são apenas dois eventos que acontecem nestes últimos dias de outubro e importantes para superar marcas e somar pontos.

No caso do atletismo, que acontece neste final de semana na cidade de São Paulo, Uberlândia está representada pela equipe da Futel/Aparu composta por 4 paratletas: Wellington Fernandes (campeão mundial no heptatlo em 2019) que competirá nas provas de heptatlo e lançamento de dardo, Ana Luiza Ferreira (tricampeã brasileira em lançamento de dardo e lançamento de disco), Gabriel Antônio para competir nos 200, 400, 800 e 1.500 metros rasos, Daniel Lira nos 110 metros com barreira e nos 100 metros rasos e  o técnico Leandro Garcia.

O evento de São Paulo é classificatório para o Campeonato Brasileiro de Atletismo da Confederação Brasileira de Desportos para Deficientes Intelectuais (CBDI).

“Esse meeting tem uma importância especial por ser o primeiro evento nacional pós pandemia e valendo índice para a classificação do campeonato brasileiro, que vai acontecer de 15 a 17 de novembro em São Paulo, Brasileiro e nós temos boas expectativas com grandes chances de classificação”, disse Leandro Garcia.

Outro importante evento para o final deste mês será o Campeonato Brasileiro Masculino de bocha paralímpica 2021 – principal e intermediário, que acontecerá de 25 a 31 de outubro, em Joinville/SC. Este Brasileiro é considerado um dos maiores eventos da categoria e reunirá quase 100 paratletas. Para esta competição Uberlândia se destaca com a terceira maior equipe, serão 5 competidores, entre eles Matheus Carvalho, bronze na bocha individual e uma de ouro por equipe nos Jogos Parapan-Americanos de 2019, disputados em Lima, no Peru.

Novos tempos

Desde os Jogos Paralímpicos de Tóquio o paradesporto vem colhendo bons resultados, garantem os atletas e comissões técnicas. Uberlândia, em especial, apresenta novidades com parcerias envolvendo novos investidores, como o recente anúncio do Praia Clube que inicia o apoio aos paratletas do halterofilismo do Clube Desportivo de Deficientes de Uberlândia (CDDU) e com o trabalho do Centro Brasileiro de Referência em Inovações Tecnológicas para Esportes Paralímpicos CINTESP.Br que desenvolve equipamentos e dispositivos para atender o Comitê Paralímpico Brasileiro com os atletas de alto rendimento e iniciação.

Entre os projetos em fase final de desenvolvimento estão o equipamento que permitirá a prescrição para fabricação de cadeira de rodas personalizada o que permitirá atender com maior precisão às necessidades do paratleta, a calha para a bocha, na categoria BC3, voltada para atletas com maior grau de comprometimento motor (paralisia cerebral e de condições similares, com origem não cerebral), e o banco de arremesso para o paratletismo, todos em fase de testes além de um elevador de transferência para a natação.

“Neste ano tenho percebido um grande movimento em torno da gestão de novos incentivos, em torno do esporte paralímpico. E, o CINTESP pode impactar não só no paradesporto, mas, sabemos que a partir dessa experiência pode impactar em toda uma rede produtiva e melhorar a qualidade de vida das pessoas com deficiência, cada vez mais acessível, gerando oportunidade para que as pessoas demonstrem talento, assim como o esporte é uma grande ferramenta, a tecnologia também é”, acrescenta Leandro Garcia, treinador da equipe de atletismo paralímpico da Aparu/Futel.

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